Enviada em: 23/05/2017

O tráfico de animais silvestres movimenta milhões de reais por ano no Brasil. Essa prática, infelizmente, vem aumentando em decorrência do grande interesse do mercado internacional pelas espécies exóticas da fauna brasileira. Esse comércio, na maioria das vezes, é alimentado pelas comunidades florestais e repassadas a traficantes que alimentam esse mercado negro. A intensificação do tráfico de animais silvestres tem provocado a diminuição populacional e até mesmo a extinção de algumas espécies de nossa fauna.      A retirada de espécies de seu habitat provoca, o que biólogos chamam de desequilíbrio no ecossistema, como por exemplo o sequestro de pássaros que possuem o papel de dispersão de sementes e de polinização impede que ocorram o reflorestamento natural e também a formação de frutos. Além do mais, a extinção é uma problemática para essa forma de mercado negro, haja vista que os traficantes não importam-se com a queda populacional dos animais que estão comercializando.      O comércio ilegal de animais silvestres tem crescido muito em decorrência de sua alta lucrabilidade e também devido essa prática criminosa afetar diversos níveis sociais. A captura dos animais de seu habitat é feita por povos da floreta e entregues a traficantes e vendidas as pessoas com alto poder aquisitivo. A fiscalização inadequada nos portos e aeroportos do Brasil tem facilitado bastante o tráfico desses animais e consequentemente, atraindo mais pessoas para essa contravenção devastadora para a biodiversidade.         Portanto, o combate de animais silvestres deve ser intensificados por políticas públicas de conscientização dos povos nativas da floresta onde ocorrem com maior frequência o tráfico de animais. Entretando, o policiamento ostensivo nas fronteiras e também nos terminais de saída é de extrema necessidade para coibir essa ação criminosa. Há também a necessidade de maior rigidez das leis de combate ao tráfico aos destinatários finais desse comércio, geralmente de grande poder aquisitivo.