Animal não é brinquedo A fauna brasileira tem uma biodiversidade incrível, só de aves existe cerca de 1.919 espécies. Porém, as autoridades não têm mostrado-se competentes ao combater o tráfico de animais, uma vez que a fiscalização é pouca e a grande maioria dos brasileiros não possuem um conceito correto sobre o assunto . Desde 3 de Janeiro de 1967, o Brasil possui uma legislação que proíbe o tráfico de animais, a Lei N° 5.197. Entretanto, o cumprimento dessa lei não é efetivo, tendo em vista que faltam fiscais assim como investimentos em novas tecnologias. Tal problemática é evidenciada pelos dados, a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional de Tráfico de Animas Silvestres, por exemplo, publicou que cerca de 38 milhões de animais são retirados de seus habitats naturais anualmente no Brasil. Ainda convém lembrar que o tráfico de animais só se mantém porque existe um mercado consumidor. Estima-se que esse comércio ilegal movimente cerca de 20 bilhões de dólares anualmente. Dessa forma, fica claro que grande parte da população brasileira -e mundial- não enxerga nenhum problema em adquirir esses bichos. Com base nos argumentos citados, conclui-se que é de extrema importância combater o comércio ilegal de animais silvestres no Brasil. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente deve fortalecer os órgãos ambientais por contratar mais fiscais e investir em tecnologias como: câmeras de monitoramento, chips rastreadores e análise do DNA mitocondrial a fim de descobrir a origem do animal. Ademais, as mídias sociais devem usar o seu poder de persuasão para incentivar a população a não adquirir animais silvestres de origem clandestina. Afinal, os animais silvestres não podem ser encarados como meros brinquedos.