Enviada em: 02/06/2017

No que se refere ao combate do comércio ilegal de animais silvestres,é possível afirmar que esse crime é decorrente da má gestão pública nas áreas de fiscalização da fauna brasileira,como também,na geração de emprego e renda.   É inequívoco afirmar que o papel da fiscalização das riquezas naturais do país é negligenciado pelo Governo Federal,por assim ser,as fragilidades dos recursos tecnológicos e humanos do IBAMA potencializa o fluxo de animais silvestres para as outras nações.Nesse sentido,cita-se a dificuldade vivenciada por esse orgão quanto a proteção da fronteira da região Amazônica,local de maior concentração de espécies de animais do mundo,que é causada pelo baixo número de agentes de fiscalização,como também, pelo sucateamento de seus instrumentos de trabalho.   Outrossim,convém destacar que o combate à pobreza, sobretudo nos locais de maior descaso por parte do estado, é um forte aliado contra o comércio ilegal da fauna. Citando ainda a realidade da Amazônia brasileira, verifica-se que o ato da captura de animais é uma forma de subsistência das comunidades ribeirinhas desprovidas do acesso ao trabalho. Nesse contexto, esse mecanismo é financiado por quadrilhas que usam desse cenário social para o fomento do crime em discussão.  De modo a combater o comércio ilegal de animais pelo mérito da fiscalização,o Governo Federal deve aumentar o efetivo do IBAMA e capacitá-lo para o exercício de suas funções.Ainda nesse mérito,o Estado deve adequar os recursos tecnológicos desse orgão no sentido de auxiliá-lo em suas operações.Quanto ao enfretamento por via da desigualdade social,o poder público deve incentivar as empresas privadas à realizarem ações similares às da Petrobras por meio do Projeto Tamar,logo,por conta deste,milhares tartarugas foram salvas graças ao envolvimento das comunidades ribeirinhas que eram remuneradas pelo serviço de proteção desses animais; em contrapartida, essa empresa obteve junto ao fisco o abatimento de seus impostos de operação.