Enviada em: 07/06/2017

O ser humano sempre ousou experimentar. "Nada é permanente, exceto a mudança.", já dizia o pensador grego Heráclito, a fim de mostrar a transitoriedade existente no mundo. Nessa perspectiva, cabe ao homem o intuito de melhorar seus caminhos. Assim, ao se analisar o comércio ilegal de animais silvestres, é importante ressaltar que a falta de informação e de leis severas ainda são obstáculos ás transformações que essa situação requer.    Em primeiro lugar, é importante destacar que parte da população, devido á falta de acesso de informação às leis, compram esses animais sem saber que são frutos do comércio ilegal e que estão colaborando com o tráfico dos mesmos. Além disso, alguns desses bichos são portadores de vírus que podem ocasionar diversas doenças nos humanos. Tais fatos ressaltam a importância da inserção de notícias acerca do assunto na sociedade.      Em paralelo a tal perspectiva, é interessante notar que o Brasil é um país que possui grande biodiversidade e em consonância, leis pouco efetivas em relação ao tráfico de animais. Logo, como consequência, colabora com o aumento da frequência de crimes ambientais. Tal fato é comprovado com o aumento do desequilíbrio do ecossistema e os riscos de extinção de diversas espécies. A conjunção dessas problemáticas evidencia que grandes medidas devem ser tomadas para uma boa resolução dessas questões.        Diante dessas circunstâncias com vetores tão diversos, é vital perceber a educação como ferramenta essencial. Através de palestras visando os direitos dos animais e os crimes cometidos contra os mesmos, faz-se com que a população, desde cedo obtenha o conhecimento necessário para não cometer práticas ilegais. Outrossim, é papel do governo desenvolver e aplicar punições mais severas, como a ampliação da pena criminal. Além disso, aumentar a fiscalização nas rodovias, comércios e até mesmo nas florestas irá obstaculizar o tráfico desses animais. O caminho foi definido, resta, agora, iniciar a mudança.