Enviada em: 26/09/2017

Com a chegada dos portugueses ao Brasil no século XVI, foi disseminada a ideia de que a fauna e flora são conjuntos infinitos. Porém, hoje em dia, mesmo com o conhecimento que são recursos termináveis, dificuldade de fiscalização e a falta de leis rígidas contra o comércio ilegal de animais silvestres corroboram para a perpetuação de tais práticas.       Em primeiro lugar, é imprescindível analisar como as condições geográficas tornam difícil o combate ao tráfico de animais. Nesse contexto, devido às imensas florestas de onde os animais são retirados, muitas vezes os responsáveis pela fiscalização não conseguem supervisionar as fronteiras, dessa forma, não sendo capazes de impedir totalmente esse contrabando.       Ademais, a sensação de impunidade ou a punição leve que os criminosos são submetidos estimulam a continuação do tráfico ilegal. Nesse sentido, muitos traficantes veem os lucros altos com essa prática de forma que compensam os riscos que as leis impõem, o que mostra que as leis que vigoram atualmente não são suficientes para a resolução dessa problemática.       Mediante os fatos elencados, fica evidente como as questões territoriais e a falta de leis rigorosas ratificam a dificuldade de combate ao comércio de animais silvestres. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo, criando leis que aumentem a multa para os contrabandistas e conforme a quantidade de animais envolvidos prender os criminosos, caracterizando este como crime hediondo. Atenuar o tráfico ilegal de animais é um processo difícil, contudo é necessário que se dê o primeiro grande passo