Enviada em: 15/08/2017

O tráfico de animais silvestres surgiu no limiar do século XVI com a colonização portuguesa imposta ao Brasil. Papagaios e Araras eram retirados de seu habitat e enviados à Europa. Segundo o IBGE cerca de 38 milhões de animais são capturados ilegalmente no Brasil. Tal realidade é ratificada atualmente por uma fiscalização e legislação ineficaz de conter  a ação dos traficantes.  É indubitável que se faça necessário intensificar as fiscalizações. De acordo com o G1, 90% do animais morrem entre a captura e a sua entrega ao destinatário. Dessa forma, é preciso identificar e punir os criminosos, e penalizar também os que alimentam o tráfico pagando pelos animais. Dessa forma, o combate ao comércio ilegal de animais poderá começar a ser atenuado no Brasil.   Ademais, é notório tornar as leis contra esse intempérie mais severas. Haja vista que sua ineficiência em punir os traficantes, instigue o seu retorno ao tráfico uma vez que ao serem pegos cometendo o delito a legislação não é cumprida devidamente. Parafraseando o pensador Confúcio, deve-se corrigir os erros passados para que eles não se repitam no futuro. Sendo assim, é preciso tomar medidas afim de mitigar esse desafio que assola a fauna brasileira.   Infere-se, portanto, que o IBAMA intensifique as fiscalizações, principalmente nas áreas com maiores índices de tráfico de animais silvestres e notifique a Polícia Florestal afim de punir os traficantes. Outrossim, o Governo Federal deve fazer palestras em escolas e praças públicas em parceria com ONGs de causas ambientais, fomentando a importância de a toda a comunidade não compactuar com esse fenômeno, denunciando os casos de comércio ilegal. Com tudo, será possível resolver esse desafio deixado pelos portugueses no território brasileiro.