Enviada em: 02/11/2017

Segundo Nietzsche, o ser humano é por sua origem, egoísta. Isto é comprovado, sobretudo, no relacionamento existente deste com animais das demais espécies,tirando-os de seus habitas naturais objetivando o lucro. Por tal pressuposto, os meios de combate ao comércio ilegal de animais são superficiais e atingem apenas uma parcela dos envolvidos, contribuindo, então, a ascensão do crime.                        Conforme a constituição, há punições severas pegos no ato do tráfico de animais silvestres. Entretanto, nota-se um deficit em relação a aplicação da lei, porque a cada ano, segundo dados do jornal Folha de São Paulo, a comercialização de espécies silvestres cresce 1,3%. Assim, comprovando a superficialidade do combate em relação a tais práticas ilícitas.                    Tais comprovações também permanecem na sociedade por conta do combate ao comércio irregular restringir apenas uma parte dos envolvidos. Como já dizia Maquiável: ''Para o príncipe tomar controle de seu reino é necessário que fiscalize em toda camada social'', o que o Brasil não obtém sucesso, pois, há persistência da venda de animais silvestres no país.                Logo, o combate ao comércio ilegal de animais silvestres é ineficaz. Sendo assim, o IBAMA deve-se apoderar de meios de comunicação como a internet, que em 2011 foi responsável por reunir um grande número de pessoas com objetivo de derrubar um ditador (Primavera Árabe), promovendo campanhas que evidencie o sofrimento dos animais deslocados e a responsabilidade do ser humano por isso. Ademais, é preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as organizações paralelas erguidas pelos envolvidos no crime, para que a certeza de fiscalização rígida elimine o fascínio do lucro gerado por tal ação.