De acordo com a atual constituição brasileira, o exercício de práticas de caça e comércio de animais silvestres é proibida no país.Todavia, devido aos enormes territórios florestais e péssima fiscalização, essas práticas costumam ocorrer de maneira frequente, aliado à isso, a negligência por parte dos órgãos públicos e da população gera uma continuidade da problemática em questão, logo é evidente que a leis não são eficientes como deveriam ser, e quem paga o preço é a nossa fauna brasileira. Nesse contexto, deve-se salientar que os territórios florestais, por serem enormes, dificultam a fiscalização que já é precária, pois recebem poucos investimentos e órgãos como o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) não conseguem exercer de maneira efetiva o seu papel na fiscalização.Portanto, torna-se mais fácil as práticas de tráfico de animais, dizimando a população dos mesmos, podendo gerar sérios problemas como a extinção de diversas espécies. Outrossim, é de suma importância frisar que as leis existem, porém a aplicação ainda é muito falha, visto que a impunidade ainda é uma realidade em nossa sociedade.Desse modo, as práticas destacadas acabam sendo banais e frequentes, de acordo com Blaise Pascal, '' a consciência é o melhor livro de moral, e o que menos se consulta.Neste viés, a falta de consciência ambiental e de informações gera um processo de negligência à esses atos que muitas vezes não são denunciados pela população. Torna-se evidente, portanto, que o Poder Público invista no aumento dos fiscais do IBAMA, juntamente com tecnologias em rastreamento com satélites, sendo assim será possível melhorar a atual fiscalização.É necessário ainda que o sistema judiciário utilize-se da probidade administrativa, autuando multas e penas aos responsáveis pelos crimes de maneira efetiva, tendo em vista que a impunidade é o principal responsável pela continuidade dos crimes.Além disso, a mídia deve criar campanhas de conscientização de abrangência nacional, juntamente com a divulgação de um disque denúncia, além de informar a população dos riscos da extinção.