Enviada em: 13/06/2018

A bolsa de couro no ombro do protetor dos animais     A história antrópica comprova a necessidade instintiva do ser humano em sentir-se poderoso, ou seja, por meio de lutas com outros animais há o gozo em prevalecer-se. A princípio, essa análise consegue explicar parte do problema atual, no entanto, soma-se ainda a exploração animal, a crueldade, o ganho monetário e a supervalorização de artigos e vidas animais como meio de demonstração de poder aquisitivo. Torna-se notório então, a necessidade do combate ao comércio ilegal de animais silvestres aliada à mudança de pensamentos.     De acordo com a história humana, fica exposta a necessidade do ser humano em prevalecer-se perante os outros animais, e isso explica parte do pensamento em relação à compra e criação em gaiolas e jaulas de animais silvestres em situação de submissão. No entanto, a sociedade capitalista supervaloriza produtos de origem animais, como o couro e o marfim, tornando esses produtos desejados e de muito valor comercial, o que acaba transformando animais em seus habitats naturais em fugitivos de caçadores. Essa supervalorização acaba fortalecendo o antigo pensamento e, devido à necessidade de obtenção de capital, pessoas em situação de vulnerabilidade se põem a caçar esses animais para o comércio ilegal. Como exemplo existem famosos com alto poder aquisitivo que possuem em suas casas tigres e macacos como forma de exibicionismo desse poder.     Além disso, grande parte dos animais silvestres capturados para venda não chegam ao destino devido à precariedade de todo o processo por se tratar de algo ilegal. A animação Rio ilustra como são tratadas as vidas em comércio. Dessa forma, muitos animais acabam traumatizados, feridos e mortos, tornando tal comércio cruel e totalmente prejudicial à natureza, pois além da retirada desses organismos de seus ciclos e cadeias, há a extinção de espécies, tornando esse prejuízo em algo permanente e irreparável. Exemplificando, há a diminuição de abelhas em todo o mundo, causando problemas para a polinização de várias espécies de plantas.     Dessa forma fica exposta a necessidade do combate ao comércio ilegal de animais silvestres. Partindo da segurança ambiental, deve-se tornar a proteção, patrulha e cerco a redor de florestas a fim de impedir a retirada de animais de seus habitats. O poder legislativo deve agir também, fortalecendo as leis e penas para vendedores e compradores, incentivando também a denuncia com recompensas, incentivando dessa forma a queda ou fim desse comércio. Toda a vida na Terra faz parte de um ciclo e cadeia, portanto, a preservação dos animais é necessária e de extrema importância.