Enviada em: 15/04/2018

É notável que os primeiros seres humanos utilizavam animais silvestres como uma forma de sobrevivência.Assim, durante muitos anos,o uso da carne, da pele e a domesticação de diversas espécies foram considerados normais.Entretanto, atualmente, percebe-se que o comércio de animais gera grandes impactos ao meio ambiente.      É perceptível que o lucro é um dos principais objetivos da economia capitalista.Assim, muitas espécies, consideradas exóticas,são alvos de traficantes.Segundo Massimiliano Rocco, dirigente da World Wild Foundation, um tigre tem grande valor tanto para os ricos que almejam a pele do animal,quanto para a medicina tradicional chinesa.Com isso, por exemplo, diversos restaurantes, laboratórios, confecções e colecionadores investem na obtenção de animais considerados raros.       Portanto, a extinção de diversas espécies e o desequilíbrio da cadeia alimentar são algumas das consequências do comércio de animais silvestres.Assim, o mico-leão-dourado, marca das notas de vinte reais e originário da Mata Atlântica, está restrito ao Rio de Janeiro.Ademais, quando uma espécie se torna escassa, pode ocorrer impactos não só no número de indivíduos que se alimentam da população extinta, como também no número de espécimes que eram alimento dela.       Dessa forma, é necessário uma ação conjunta do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis). Logo, é imprescindível que as instituições governamentais proíbam a coleção de bichos exóticos.Junto a isso, é de extrema importância que ocorram efetivas fiscalizações em laboratórios, restaurantes e confecções  que necessitam do uso de animais silvestres.Sendo assim, será minimizado o tráfico de animais.