Enviada em: 12/06/2017

No meio do caminho Obesidade. Diabetes. Cardiopatias. Doenças debiliantes que têm sua gênese ligada aos padrões alimentares causam grandes impactos na vida dos brasileiros. Nessa perspectiva, cabe analisar os reais motivadores da baixa qualidade das escolhas alimentares na sociedade brasileira.       De início, é válido reconhecer que a educação alimentar é o patamar inicial para a manutenção da saúde. Isso ocorre porque o conhecimento acerca das consequências proporcionadas pelas escolhas alimentares são capazes de promover uma reflexão sobre os hábitos modernos. Tal premissa pode ser associada a ideia do filósofo chinês Confúcio, ao mencionar que apenas os grandes sábios e os grandes ignorantes são imutáveis, ratificando a importância da educação para as mudanças.       Convém pontuar, ainda, que o dinamismo e a conveniência da modernidade induzem a preferência por refeições rápidas e altamente calóricas, elevando os indices de mortalidade no país. Isso acontece porque o sobrepeso está diretamente relacionado às doenças cardiovasculares e ao diabetes, sendo estas comorbidades responsáveis por um terço das mortes de pacientes internados. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 60% dos brasileiros apresenta excesso de peso, fato que confirma o risco iminente de elevação das mortes por causas ligadas às escolhas alimentares.       Fica claro, portanto, que mudanças no comportamento diário são necessárias para o gozo do bem estar. Diante disso, cabe ao poder Legislativo sancionar leis que visem a redução e até exclusão de ingredientes nocivos à saúde da população. Urge também que as famílias promovam hábitos alimentares corretos desde a primeira infância, e vegetais; e cabe às instituições de ensino, promover palestras e atividades que reiterem a importância da alimentação aliada à pratica de exercícios físicos. Assim, a sociedade brasileira conseguirá desviar dessa pedra no meio do seu caminho, prejudicial até para Carlos Drummond de Andrade .ca.