Enviada em: 11/06/2017

Tomate, pimentão, abobrinha. Alimentos que deveriam ser saudáveis, tem se tornado um problema na sociedade brasileira, visto que o uso excessivo de agrotóxicos pode acarretar das mais variadas doenças. A tecnologia usada para produzir esses alimentos faz com que eles sejam caros, não cabendo no bolso da classe baixa e média da população, corroborando um mal hábito alimentar, que procurando suprir a necessidade de nutrientes, as pessoas acabam por consumirem rotineiramente produtos alimentícios com alto teor de calorias, prejudicando assim a saúde como um todo.    Após a Segunda Revolução Industrial, a crescente necessidade por tecnologias inovadoras tem se tornado muito frequente, e no campo agropecuário não é diferente. Contudo, isso pode infelizmente trazer complicações futuras por conta de produtos tóxicos presentes nos alimentos, e que deve ser de extremo cuidado observar esse risco colocado todos os dias no prato de muitas famílias brasileiras. Somado a isso, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, do IBGE, o brasileiro come pouca quantidade de hortaliças e frutas, ingere mais alimentos gordurosos do que o recomendado, troca cada vez mais refeições completas por lanches rápidos e é sedentário. A pesquisa apontou ainda que pessoas de baixa renda compram alimentos pouco saudáveis, ou seja, além de fatores como saúde, religião, meio ambiente, a questão social ainda é um limitador do consumo de alimentos, principalmente daqueles considerados mais nutritivos, que costumam ser mais caros.      Esse estilo de vida fez com que o número de problemas de saúde decorrentes da má alimentação ou do consumo em excesso de produtos industrializados aumente, tal como a obesidade, problemas cardíacos e cancerígenos. Fato complementar a isso é que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), O Brasil é o maior usuário de agrotóxicos do mundo, utilizando mais de um milhão de toneladas por ano, dando um total de 5,2kg de agrotóxicos por brasileiro.   Portanto, diante do exposto, é necessário que o esclarecimento das massas pelo meio de comunicação seja importante, mas isso precisa vir acompanhado da conscientização das mesmas, através de programas governamentais ligados à saúde, ao comércio, à tributação fiscal, às leis trabalhistas e à educação, que terá. Esta última terá o trabalho de transformar e evitar doenças posteriores, principalmente por meio do ato de levar a diante a conscientização da população através de intervenções que promovam práticas alimentares saudáveis a fim de incentivar o consumo de alimentos para uma melhor qualidade de vida. Ademais, é importante o incentivo fiscal de alimentos não-gordurosos e com menor presença de agrotóxicos, deve-se também incrementar o vale-alimentação, que deverá ter o poder de comprar um almoço que faça bem ao trabalhador.