Enviada em: 07/06/2017

No século vigente, a gastronomia saiu das cozinhas para ganhar espaço em discussões científicas sobre a saúde pública. Isso, pois, a velocidade de nosso cotidiano, principalmente nas grandes cidades, contribuiu imensamente para a má alimentação dos brasileiros, juntamente com o advento dos "fast-food's". Além disso, mesmo para os que buscam um "prato mais verde", com legumes e verduras, a situação não é a das melhores: segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), alimentos como o pimentão, o morango, o pepino e a alface são os que mais possuem agrotóxicos.     Primeiramente, a fim de aumentar a produção e evitar perdas, produtores rurais têm intensificado o uso de agrotóxicos, uma vez que: as lavouras estão mais extensas, dificultando sua manutenção e impedindo outras alternativas ao uso de produtos tóxicos, como, por exemplo, a manutenção manual, como ocorre em minifúndios; e o mercado consumidor é mais exigente porque se importa com a aparência e o tamanho dos vegetais, favorecendo também o uso de adubos industrializados, aumentando ainda mais o risco à saúde e contribuindo para o desenvolvimento de cânceres.    Em segundo lugar, como previamente citado, são características dos grandes centros urbanos a grande aglomeração de pessoas, a pressa e os restaurantes "fast-food's". Todos esses fatores unidos corroboram para problemas graves de saúde. Como principal exemplo, temos os Estados Unidos, País modelo para assuntos como a obesidade, problemas cardíacos, pressão e colesterol altos e, até mesmo, depressão, haja vista que a alimentação com alto teor calórico já faz parte de sua cultura nacional, portanto, substitui pratos saudáveis.        Por fim, para que haja um controle melhor da alimentação, é necessário que Ministérios da Saúde e da Agricultura, juntamente com Universidades, trabalhem em conjunto para criar novas medidas, dentre as quais: substituição de agrotóxicos por insetos como a vespa, que possui capacidade de parasitar os ovos das pragas rurais, como as lagartas, e, assim, ser um repelente natural, sem prejuízo à saúde; substituição de adubo industrializado por adubo natural, tal como o dióxido de Carbono, que aumenta, em muito, o crescimento da planta, pois favorece a fotossíntese; estímulo à população para a criação de hortas comunitárias em praças em bairros residenciais, com o objetivo de criar verduras de forma gratuita; e o aumento de imposto em restaurantes "fast-food" a fim de se desestimular o seu consumo e, por conseguinte, diminuir as taxas em restaurantes "self-service", para que haja mais cuidado com a alimentação, principalmente em crianças.