Enviada em: 12/06/2017

Em meio um contexto de escândalos envolvendo produtos alimentícios brasileiros, como o da operação Carne Fraca, fica realçado o fato de que muitos pessoas alimentam-se de maneira inadequada, muitas vezes sem saber. Fatores como a  grande quantidade de agrotóxicos nos vegetais e o descaso com as refeições e lanches dificultam uma alimentação saudável.  Grande parte da economia do país vem do agronegócio, no entanto, o cultivo de vegetais com altos índices de agrotóxicos está prejudicando a alimentação dos indivíduos. Muitos alimentos que fazem parte dessa dieta estão com níveis de contaminação muito elevados; segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pimentão, morango e pipino apresentam, respectivamente, 91,8%; 93,4% e 57,4% de agrotóxicos na sua composição, o que ratifica a má qualidade dos produtos consumidos pelos brasileiros.  Somado a esse aspecto, as dinâmicas socais corriqueiras fazem com que muitas pessoas não se preocupem com uma alimentação saudável. Os "fast food" cresceram exponencialmente no país devido a isso, assim, cada vez mais o individuo está cercado por comidas de fácil acesso, porém, não é nada saudável alimenta-se delas com alta frequências. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), mais da metade da população está no sobre peso e cerca de 20% estão na obesidade; o que é consequência do atual modelo de alimentação de muitos brasileiros.   É indiscutível, então, que medidas, para tentar amenizar o problema, devem ser adotadas. O Legislativo deverá criar leis que estabeleçam limites no uso de agrotóxicos pelos agricultores e a ANVISA poderá proibir a venda de produtos com contaminação acima de 70% , para haver um equilíbrio entre economia e saúde. Por outro lado, a população deve colaborar da seguinte maneira: as famílias podem realizar cada vez mais almoços saudáveis para todos possam participar e diminuir a quantidade de consumo de alimentos prejudiciais a saúde, o que melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.