Enviada em: 11/06/2017

No período paleolítico, encontrar alimento era um desafio. Com isso, sobreviveram aqueles que conseguiam absorver maior quantidade de glicídios e lipídios contidos nos produtos ingeridos. Esse fato explica o porquê existe um apelo biológico maior para se consumir os alimentos industrializados (ricos em açúcares e gorduras) do que vegetais. Isso, aliado a desinformação sobre a pirâmide alimentar, têm levado os brasileiros a se alimentarem de forma inadequada e prejudicial a saúde.      Apesar de serem essenciais as funções básicas do organismo, os carboidratos precisam ser consumidos com moderação. Pois, em excesso eles levam a doenças como obesidade, diabetes tipo dois, entre outras. A quantidade de carboidratos por porção é uma informação que, embora esteja na embalagem do produto, não é consultada pelo comprador simplesmente pelo fato de não saber o que ela significa ou no que impacta em sua saúde.       Um exemplo que pode comprovar isso é a gordura trans, um lipídio extremamente prejudicial a saúde, que era amplamente comercializado pela indústria alimentícia. Os consumidores, sem essa informação, ingeriam produtos com grandes quantidades desse ingrediente  ao longo dos anos, desenvolvendo diversos problemas cardiovasculares. Sendo que essa situação só foi alterada em 2008, quando o Ministério da Saúde estabeleceu metas para redução desse componente.       Dessa forma, é perceptível a necessidade  de que a escola ensine os futuros cidadãos sobre a pirâmide alimentar que indica o que deve ser consumido e em quais quantidades. Além de mostrar as consequências de uma alimentação não saudável após alguns anos. O Ministério da Saúde deve, por sua vez, fiscalizar as indústrias visando banir aquilo que for nocivo e utilizar a mídia para realizar campanhas mostrando que a saúde é um reflexo de nossos hábitos alimentares.