"Educai as crianças para que não seja necessário punir os homens", a frase do filósofo Pitágoras, sintetiza a importância da educação para a prevenção futura da humanidade. Todavia, no Brasil, a falta da educação alimentar concatenado a péssimos hábitos alimentares, fragiliza a saúde de grande parcela da população brasileira concomitantemente se tornando mais um empecilho social. Vários são os fatores que contribuem para o desenvolvimento de maus hábitos alimentares. O processo de democratização da informação junto a aculturação, ou seja, grande parcela da população engloba hábitos alimentares de outras culturas a exemplo de: comidas expressas e industrializadas. Dessa maneira, tais práticas, colabora para que parcela da população não coma de maneira adequada devido ao modo de vida da sociedade moderna, assim como, faz com que doenças crônicas surjam com maior frequência. Além disso, frações de empresários, guiados somente pelo o viés econômico, usam agrotóxicos em demasia, ainda como, omitem informações na tabela nutricional dos alimentos. Logo, escândalos de corrupção, a exemplo do caso "Carne Fraca", ilustra a fragilidade de alguns órgãos públicos em fiscalizar e inspecionar a qualidade dos alimentos que vão ser usados por uma significativa parcela da população. Quando Zygmunt Bauman, afirma sobre a "liquefação" de alguns valores que antes eram 'sólidos". Corrobora, para o entendimento da falta de empatia, alteridade e o desenvolvimento de uma "bolha ideológica" por parcela da população. Dessa maneira, uma parte da sociedade, consome alimentos de modo intenso para satisfazer um prazer momento ou pelo simples fato de que pode ingerir tal alimento por questão de status. Portanto, para que a população brasileira desenvolva bons hábitos alimentares, a educação é de suma importância. O Governo, deveria tornar obrigatório desde o Ensino Fundamental o ensino sobre a importância dos alimentos, pois, desse modo as crianças futuros cidadãos brasileiros irão se alimentar de maneira adequada. Ainda como, deveria criar através de parcerias públicas e privadas, maneiras mais eficazes para aumentar a fiscalização e inspeção dos alimentos que são disponibilizados a população brasileira.