Enviada em: 12/06/2017

No passado, a dieta brasileira era pautada em produtos in natura. Após séculos e vários avanços tecnológicos surgiu à indústria alimentícia e com ela os produtos industrializados. A praticidade é seu grande atrativo, logo, houve uma expansão do consumo. É mais prático, mais gostoso (às vezes), porém muito menos saudável. A dieta do brasileiro sofreu inúmeras mudanças maléficas e como resultado tem-se os altos números de doenças.    O consumidor realmente sabe o que leva à mesa? Muitas vezes, não. A escolha do alimento geralmente é feita pela sua beleza: “quanto mais bonito, mais saudável”. É incoerente pensar desse modo, uma vez que determinados produtores fazem uso de agrotóxicos e outras substâncias para embelezar o alimento. Beleza não significa qualidade. Um grande exemplo disso é a operação Carne Fraca, a qual mostra que grandes frigoríficos colocaram até mesmo papelão misturado as carnes.    A renda sofreu queda e os preços aumento. Sendo assim, a cesta básica perdeu frutas, verduras e legumes, pois estes produtos foram os que apresentaram maior alta. Com a dificuldade de comprar os alimentos, a dieta foi modificada e acabou não sendo tão saudável quanto antes. Resultando nos alarmantes números de doenças, em especial a obesidade que afeta milhares de brasileiros e até mesmo as crianças. Estas merecem grande atenção, menos de 10% se alimentam corretamente, várias adquiriram diabetes e obesidade mórbida.    Destarte, é papel de a vigilância sanitária fiscalizar com mais regularidade os produtores de alimentos e os estabelecimentos que os vendem, a fim de garantir a melhor qualidade possível ao consumidor. Aliado a isso, os rótulos podem ser mais específicos, alertando para o uso de alguma substância que porventura faça mal a alguém. Campanhas podem ser elaboradas por ONG’s em conjunto com o Ministério da Saúde, visando mostrar à população que comer bem é sinônimo de saúde e a praticidade de determinadas comidas são revertidas em doenças no futuro, para atingir um maior público o uso da internet e a mídia são necessários. Sendo assim educar é de fundamental importância no combate à má alimentação.