O cenário caótica observado nas grandes cidades brasileiras, influenciadas pelo "American way of life", assusta no que diz respeito aos hábitos alimentares. Uma pesquisa do IBGE estimou que, em 2007, 63,1% da população no Brasil estava acima do peso, o que assusta e abre os olhos de governantes e cidadãos. Os problemas observados se devem a fatores culturais e comportamentais Tudo que se leva para a vida adulta começa a ser ingerido na infância. A banalização da alimentação saudável e das aulas de educação física nas escola gera, nas futuras gerações, um caráter hipertenso, sedentário e pré-disposto a diabetes. É nítida a importância da aliança desses dois pilares, já que ambos, juntos, impulsionam na construção de uma consciência corporal e alimentar. É cuidar para não precisar remediar. Por outro lado, é muito mais fácil se alimentar mal. Ir até um fast food não requer esforço e diante da sensação do encurtamento das horas é tudo que a sociedade capitalista quer. As jornadas de trabalho exaustivas que sugam os brasileiros faz com que esses não queiram fazer nada ao chegar do serviço. Pensamento esse que se perpetua e contribui para a péssima qualidade de vida e saúde do povo. Para completar, a divulgação midiática acerca de produtos que trazem diversos males para a saúde é exorbitante. Nas televisões, nas redes sociais e nos outdoors nas ruas, diversos alimentos altamente industrializados e malignos para o organismo humano são propagados por todos os cantos. A publicidade tem facilidade de mexer com o cérebro proporciona o desejo dos brasileiros de comprar tudo que veem nas propagandas. A problemática observada, no entanto, pode ser controlada e revertida. As secretarias de educação devem investir na contratação de bons nutricionistas e bons educadores físicos visando a conscientização de crianças e adolescentes. Governos estaduais pode ampliar a criação de restaurantes populares que possuam alimentação diversificada e saudável.