A filósofa, Agatha Christie, cita: "Nada mais curioso do que os hábitos. Quase ninguém sabe que os têm." Sob essa perspectiva, verifica-se que, na atual sociedade brasileira, ainda persista os maus costumes quanto a alimentação advinda de uma influência midiática e cultural. Diante desse panorama, observa-se que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), devido aos maus hábitos alimentares na sociedade brasileira e também fora dela, a população vem desenvolvendo ao longo do tempo, a Síndrome Metabólica. Como decorrência disso, além de doenças cardiovasculares, resulta em patologias graves como a diabetes e a obesidade, que estão em elevação há alguns anos no âmbito social. Além disso, a intervenção da mídia, a necessidade de pertencimento e a pressão social estão entre alguns fatores importantes para um possível transtorno alimentar. Esse aspecto da mídia induz o ser humano a possuir alguma sensação prazerosa, conhecida como a endorfina, ao consumir determinado produto alimentício. Outra característica irregular nesse cenário é o enaltecimento de certos gêneros no que diz respeito a alimentação e tem como consequência uma cultura social onde a saúde não é a prioridade. É pertinente, portanto, a atuação do Ministério da Saúde em priorizar a alimentação do brasileiro, visto que quase metade da população é obesa de acordo com dados divulgados pela mesma, criando propagandas publicitárias e palestras educacionais desde o âmbito escolar até as universidades. É necessário também a ação da sociedade em desconstruir culturas que levam a Síndrome Metabólica e privilegiar a saúde, fato importante para a redução da obesidade e o bem estar social.