Enviada em: 04/08/2017

Após a consolidação do modelo social pós Revolução Industrial, a qualidade de vida dos seres humanos foi gravemente afetada, uma vez que as comidas processadas - e também mais calóricas, tomaram liderança no cardápio alimentício. No Brasil, o comportamento alimentar tem sido alarmante, visto que a obesidade e o sobrepeso estão aumentando cada vez mais, segundo pesquisas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.   É fato que com a ascensão do capitalismo a relação tempo-dinheiro passou a falar mais alto no modo de vida brasileiro. Diante disso, fast-food e outros alimentos de fácil acesso, tornaram-se as primeiras opções de uma dieta alternativa. Entretanto, esses alimentos apresentam um risco à saúde, pois, embora mais rápidos, são mais calóricos e não atendem ao caráter nutritivo do corpo humano.   Ademais, a postura negligente adotada por algumas empresas perante ao valor nutricional proposto aos alimentos, caminham em paralelo com a agricultura, que a fim de aumentar a beleza e a produção, aplicam grandes níveis de agrotóxicos em seus produtos, esses que, no decorrer do consumo, apresentam riscos ao bem estar humano.   Ante ao exposto, cabe ao Ministério da Saúde reforçar a rede de fiscalização, aumentando o investimento e propiciando uma maior rigidez nessa área,  para que o rótulo dos alimentos contenha o valor verdadeiro de elementos calóricos; ao Ministério da Educação propiciar uma rede de palestras obrigatórias sobre as consequências de uma má alimentação, tornando as crianças conscientes quanto a isso; ao Governo Federal, o investimento em academias ao ar livre e a implantação de mais ciclovias nas cidades, para incentivar a população à prática do exercício físico, esse que apresenta inúmeros benefícios e auxiliam na regulamentação de uma dieta saudável.