Enviada em: 12/09/2017

O mau comportamento alimentar da população brasileira tende a piorar conforme o avanço da tecnologia é efetivado no cotidiano da sociedade. Pois, o meio tecnológico resulta numa dinamicidade do mundo atual, comprometendo a vida das pessoas que, por falta de tempo, tratam a alimentação com desdém, podendo causar malefícios futuros à saúde.       Segundo princípios evolucionistas de Lamarck, o ambiente modifica o ser. Essa ideia pode ser bem exemplificada quando se trata do atual panorama alimentar vivenciado pela maioria da população nacional. Conforme a Modernidade Líquida fundamentada por Bauman, o ser humano do século XXI possui sua atenção e tempo voltados para funções profissionais, sempre instigadas pela contemporaneidade que exige dinamismo aos seus atos. Isso certamente provoca um comodismo em relação aos hábitos alimentares, gerando sérios problemas à saúde, como obesidade, diabetes e hipertensão.    Vale ressaltar ainda o papel da mídia na persuasão desse comportamento. Através de propagandas e 'merchandisings', o fast food e industrializados são apresentados de maneira idealizada, causando a falsa necessidade à população de usufruir desses produtos, e com isso, comprometendo ao declínio da saúde na sociedade.         Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Assim, é importante que o Ministério da Saúde, junto à Organização de Nutricionistas do Brasil disponibilizem profissionais para trabalhar na educação alimentar na rede pública de saúde, com dietas específicas aos pacientes, além do tratamento com consultas periódicas. Como também o Ministério da Justiça e a OAB inspecionem os comerciais de fast-foods, multando-os quando a propaganda endeusar a alimentação danosa. E o Ministério da Cultura formule cartilhas informativas para serem compartilhadas nas escolas, contendo conteúdo conscientizador quanto à alimentação prejudicial e apresentando benefícios sobre uma saudável.