Enviada em: 23/10/2017

O aumento no consumo de alimentos calóricos - ricos em lipídeos e carboidratos - está a transformar o modo de vida e os hábitos alimentares da sociedade brasileira. Nesse sentido, a busca por comidas rápidas e a visão lucrativa das empresas alimentícias põem em risco a saúde humana.     Primeiramente, os indivíduos alegam que, por falta de tempo, alimentam-se inadequadamente. Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde, apenas 24% da população brasileira ingerem frutas e verduras suficientes de acordo com a determinação da OMS. Essa quantidade revela, portanto, que há preferência por refeições instantâneas, como as oferecidas em redes fast food, contribuindo para o aparecimento de diversas doenças, a citar diabetes e hipertensão.     A indústria alimentícia, entretanto, aproveita-se dessa busca incessante por comidas rápidas e práticas, ao oferecer, cada vez mais, uma infinidade de cardápios diversificados. Todavia, essas empresas utilizam recursos ilegais, como fraudes em alimentos e alterações em suas características, com uso de substâncias que podem ser nocivas à saúde humana, em prol da lucratividade.     Contudo, é preciso modificar o hábito alimentar brasileiro, introduzindo medidas mais saudáveis. Para isso, é necessário que o Ministério da Agricultura fiscalize e puna rigorosamente indústrias desconexas com as normas da Anvisa, aplicando-lhes multas severas, a fim de que se combata essa prática criminosa. Outrossim, o Ministério da Saúde pode criar cartilhas educacionais, para que sejam usadas em escolas, e juntamente com a mídia televisiva devem divulgar em propagandas os efeitos perversos de uma alimentação irregular, alertando à sociedade do avanço das doenças crônicas, com vistas a transformar o atual modo de vida do cidadão brasileiro.