Desde os processos denominados '' revoluções industriais'', o mundo vem demasiadamente priorizando produtos, em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, cabe pontuar que o comportamento alimentar dos brasileiros está em incessante mudança, resultado de uma sociedade cada vez mais individualista. Nessa perspectiva, alimentos ''pobres'' nutricionalmente e de baixa qualidade atribuem-se a problemática principal. Em primeiro plano, vale frisar que a procura por alimentos gordurosos está maior. Dessa forma, quando o sociólogo Zygmunt Bauman, ao pronunciar a frase '' consumo, logo existo'' demonstrou que, a condição primordial à vida é o consumo. Nesse contexto, inserem-se os ''fast-foods'' e os mais variados tipos de alimentos calóricos que são, dessa forma, consumidos indiscriminadamente por muitas pessoas. Isso se comprova pelo levantamento do IBGE e diz que 60% dos brasileiros consomem alimentos gordurosos. Seja pelo consumo errôneo de alimentos, a falta de qualidade também corrobora para a problemática. Desse modo, sabe-se que a falta de características necessárias para a boa qualidade dos alimentos, principalmente os de origem vegetal é escassa. Assim, tal problema se relaciona ao fato dos agrotóxicos serem utilizados de forma incontrolável em determinados vegetais, e que acabam certamente chegando a mesa das famílias brasileiras. Comprova-se isso pelo levantamento do INCA e diz que cada brasileiro consome em média 5 litros de biocida todo ano. De acordo com os fatos mencionados, fica claro, portanto a necessidade de engajamento midiático frente a problemática. Logo, é imprescindível que ela à partir de propagandas específicas, orientem o telespectador quanto aos malefícios de alimentos industrializados, além disso, o estimulo a ingerir alimentos orgânicos livre de resíduos químicos e nutricionalmente corretos. Só assim, a médio prazo, pode-se promover a minimização do problema, e garantir a integridade de todos os seres humanos.