A operação Carne Fraca que teve início no ano de 2017, após investigações feitas pela polícia federal. Ela revelou que grande parte da carne comercializada por grandes marcas, como Friboi, Seara, entre outras, é adulterada e até mesmo estragada. Podemos ver essa operação como a ponta do ''iceberg'' das reais condições dos alimentos. Primeiramente, podemos ressaltar a falta de informação alimentar que é presente na cultura brasileira. Não temos o costumes de ler rótulos e olhar os ingredientes contidos nos produtos, isso faz com que o consumidor desconheça a composição e a origem do alimento que está em sua mesa e acabe comprando apenas o alimento que tem uma boa propaganda. Sabendo disso as grandes empresas alimentícias investem em publicidade e não na qualidade de seus alimentos. Além da questão informacional, também vale lembrar da problemática dos agrotóxicos. Em um país que traz raízes agrícolas como a do plantation, que é o caso do Brasil, exportasse muita matéria prima ao exterior e essa grande demanda exige que seja produzido elevado volume de alimentos. Com isso, a indústria agrícola desenvolveu uma série de agrotóxicos que eliminam pragas mas essas substâncias fazem danificam o planeta e os consumidores, porém o que é visado para essas empresas é o lucro e não a saúde ambiental ou da população. Portanto, diante do exposto é necessário que o Ministério da Saúde e da Educação unam verbas e destinem a todos os municípios para que eles promovam semanas de educação alimentar nas cidades por meio de palestras e eventos que informem a população sobre o assunto. Além de estimularem a compra de alimentos orgânicos, nessas semanas educacionais. Para que assim se construa uma sociedade mais crítica e vigilante com relação ao tipo de alimentação que consome.