Enviada em: 19/02/2018

O problema de não se alimentar de maneira saudável é algo que precisa ser revisto por muitos brasileiros. Visto que uma dieta desregrada além de trazer prejuízos à saúde da pessoa que a adota, também poderá a longo prazo afetar a economia e sobrecarregar setores como o da saúde de um país. Fator que ocasiona queda da qualidade de vida para toda a população.       Nesse sentido, muitas pessoas atualmente alimentam-se de maneira regular com produtos altamente industrializados e processados, já que demandam menos tempo de preparo. Todavia, que podem causar danos irreversíveis ao indivíduo, já que é notório que esse tipo de alimento possui consideráveis chances de facilitar o desenvolvimento de doenças como pressão alta e até mesmo câncer, como evidenciam inúmeras pesquisas científicas. Entretanto, essa situação sobrecarrega os já deficitários serviços públicos de saúde do Brasil, exigindo mais recursos em situações, como a atual em inúmeros municípios, que muitas vezes não há e acarretando, assim, diminuição da qualidade de vida.         Por outro lado, aqueles que comem menos alimentos processados e mais comidas integrais, como cereais, legumes ou saladas são ao longo prazo os que menos utilizam hospitais. Além disso, o risco de doenças diminui, tendo por base todos os minerais, vitaminas e propriedades imunológicas que estes alimentos possuem, mas que infelizmente nem sempre fazem parte da alimentação de toda a população. Dessa forma, essas pessoas auxiliam outros setores, como o da saúde por precisar de menos serviços ao terem menos taxas de adoecimento.       Inclusive, uma população com alimentação mais saudável, afetaria até mesmo a desigualdade social, pois ao invés das imensas fazendas, como as de soja para exportação ao mercado externo, aumentariam a demanda principalmente dos pequenos e médios agricultores que atendam a comunidade, com cereais, hortaliças e legumes. Além disso, incrementaria também a procura por mão de obra o que implicaria em mais empregos, aquecendo assim a economia, pelo princípio keynesiano.         Revela-se imprescindível, portanto, observar os benefícios à saúde, principalmente, através de uma alimentação mais natural, o que pode ser feito com campanhas na internet ou a rádio, por Ongs ou empresas solidárias. Ademais, poderia haver uma contrapartida do governo federal, aprovado por decreto do executivo, em canais abertos de comunicação que alertassem os riscos de se alimentar incorretamente e os problemas causados por esse hábito. Para que assim, houvesse uma melhora na qualidade de vida e menos problemas viessem a acontecer pelo simples fato de muitas pessoas não terem uma alimentação saudável.