O Brasil vive uma era de praticidade onde dietas saudáveis e balanceadas estão sendo substituídas por alimentos ricos em gorduras e carboidratos. Desse modo, o mau comportamento alimentar do brasileiro contribui para o aparecimento de várias doenças e faz com que o índice de obesidade cresça. Além disso, pode-se observar que que tais hábitos têm grande contribuição na redução da expectativa de vida da população. É indubitável que o crescimento das redes de fast-foods propiciam uma vasta oferta de refeições instantâneas dotadas de um baixo valor nutricional. Dessa forma, a busca por rapidez composta por pratos ricos em lipídios e sódio contribuem para o aparecimento de várias doenças, como a diabetes e hipertensão arterial. Ademais, a obesidade é algo preocupante que vem crescendo cada vez mais no país; segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, o crescimento dessa doença passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016 atingindo um em cada cinco brasileiros. Sob essa conjectura, comer bem ou mal tem grande reflexo na expectativa de vida em virtude disso, a expectativa dessa nova geração chega a ser 4 a 5 anos menor do que a que se tem hoje. Com isso, uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde com dados da Vigitel revela que houve uma diminuição na ingestão de ingredientes considerados básicos e tradicionais na mesa do brasileiro e que apenas um em cada três adultos consomem frutas e hortaliças. Infere-se,portanto, que existem diversos problemas decorrentes de um mau comportamento alimentar, dos brasileiros sendo necessário intervenção. Sendo assim, as escolas devem criar projetos de orientação nutricional com o apoio de médicos, a fim de que essas crianças cresçam conscientes sobre a importância de uma alimentação saudável. Concomitantemente, a mídia em parceria com o Ministério da Saúde deve promover comerciais com o fito de repassar para a população as inúmeras doenças que podem surgir decorrentes ao mau comportamento alimentar.