Enviada em: 14/03/2018

Doenças cardiovasculares são as que mais levam os brasileiros a óbito, atualmente. Nesse sentido, vale ressaltar que o aumento dos problemas do coração estão relacionados aos hábitos alimentares nocivos que a população brasileira adquiriu na contemporaneidade. Isso mostra, que os principais pilares da má alimentação brasileiras são: a desinformação nutricional somada ao aumento do poder aquisitivo da população.       Em primeira análise, fica evidente que a grande maioria da população não sabe do real valor nutritivo dos alimentos que ingere. Pois, os rótulos contém nomenclaturas muito técnicas e, geralmente, disfarçam uma espécie de melhoria alimentícia, tirando a atenção do consumidor de um fator prejudicial do produto. Por exemplo, refrigerantes "diet" ou "light" que tem o percentual de açúcar diminuído mas um excesso de sódio.       Além da questão informacional, em um tecido social, é a classe média quem dita tendências. Com isso, se pode analisar o aumento do poder aquisitivo dessa classe, que passou a consumir em maior escala os "fast-foods" e industrializados, tornando esse consumo uma prática carregada de status. Isso mostra, como no contexto atual a comida está ligada muito mais as aparências e ao prazer social do que ao real sentido da alimentação: o nutritivo.       Portanto, diante do exposto, o Ministério da saúde, deve elaborar campanhas publicitárias em escala  nacional, por meio da televisão aberta e de rádios, para gerar um esclarecimento da população de como os alimentos podem trazer prejuízos para a saúde, explicando formas simples de entender os rótulos e identificar substâncias nocivas ao organismo. Espera-se, com isso, que os indivíduos sejam impactados e possam se engajar nos assuntos nutricionais, a fim de que possam fazer escolhas verdadeiramente saudáveis para sua alimentação.