Enviada em: 21/02/2018

No contexto social brasileiro, partindo da premissa da música "Geração Coca-Cola" do Legião Urbana, evidencia-se a influência que os Estados Unidos exercem sobre o Brasil, sobretudo, na temática alimentar. Sob esse viés, esse cenário demonstra a escassez de iniciativas sociais e governamentais voltadas ao comportamento nutricional da população e, assim, essa problemática encontra explicação em fatores como a aceleração da vida moderna e a ausência da família e da escola nessa questão.       Em premira análise, é notório que o desenvolvimento da indústria alimentícia paralelo ao âmbito contemporâneo contribuem para a alimentação irregular do brasileiro. Diante dessa conjuntura, quando o sociólogo Zygmunt Bauman afirma a frase "consumo, logo existo", ratifica que a condição indispensável à vida, na  pós-modernidade, é o consumo, uma vez que a sociedade consome os "fast-foods" e as comidas industrializadas em grande quantidade. Desse modo, é fundamental orientações de especialistas na área frente ao consumismo desses alimentos, haja vista a obesidade e os problemas de saúde, como diabetes e doenças cardíacas, decorrentes desse hábito moderno.       Além desse novo estilo de vida, outro fator que contribui para os maus costumes alimentares no Brasil é a pouca participação da escola e da família, principalmente, na nutrição infantil. Prova disso é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço das crianças estão acima do peso  ou obesas, tendo em vista a ausência de suporte escolar, midiático e familiar para a modificação desse comportamento alimentar. Dessa forma , faz-se necessário investimentos no sistema educacional infantojuvenil, já que consoante o líder Nelson Mandela a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo.       Torna-se indiscutível, portanto, que a má conduta alimentar é uma problemática em questão na sociedade brasileira. Logo, é preciso que o Ministério da Saúde aliadas às secretarias estaduais e municipais desse setor realizem investimentos em programas nutricionais, por meio de orientações dos demais países que tenham baixos índices de obesidade, como exemplo, o Japão, na qual, conforme a necessidade, disponibilize nutricionistas nos hospitais e postos de saúde para acompanhar toda a população, primordialmente, os cidadão obesos. Ademais, é importante que a escola paralelo à mídia, por intermédio do auxílio familiar com diálogos frequentes, realizem e divulguem campanhas educativas a respeito da alimentação, em que nutricionistas, médicos e dietistas pronunciem sobre o ideal comportamento alimentar e, com isso, é possível que futuras gerações efetuem uma alimentação saudável.