Enviada em: 22/02/2018

Na pós-modernidade observa-se que o ser humano se tornou escravo do tempo. É indubitável que o sistema capitalista impôs ao homem uma rotina tumultuada, onde a saúde e os hábitos alimentares saudáveis acabam ficando em segundo plano e, por conseguinte, os pais acabam influenciando os filhos a adotarem esse estilo de vida.    Zygmund Bauman, sociólogo polonês, é uma referência absoluta ao defender que as relações e dinâmicas que se apresentam no meio contemporâneo são fluidas e voláteis. Ainda sob esse ângulo, o indivíduo tende a não se alimentar corretamente, como também, a abrir mão da prática de exercícios físicos, haja vista que, na sociedade hodierna hábitos propende a serem "esquecidos".   Outrossim, destaca-se a hereditariedade dos padrões de consumo como um dos fatores da problemática. Segundo John Locke, o indivíduo nasce como uma folha em branco e é constituído por suas relações externas. De maneira análoga, pode-se afirmar que a educação alimentar para crianças é fundamental.     Em razão dos fatos supracitados observa-se que medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim sendo, o Ministério da Educação deverá instituir nas escolas uma dieta mais rica em alimentos naturais, bem como incentivar o cultivo de hortas pelos alunos. Além disso, é necessário uma educação alimentar por nutricionistas e profissionais adequados, dentro das escolas. Ademais, a mídia deverá alertar sobre os maus hábitos alimentares dos brasileiros da contemporaneidade e os riscos que isso poderá trazer no futuro.