Enviada em: 21/02/2018

A vida ocupada, corrida e a longa jornada de trabalho são um dos pressupostos que levaram a criação de alimentos mais práticos e rápidos para o consumo, como fast-foods e produtos industrializados. O Brasil se tornou um dos grandes usuários dessas redes de comida barata, fácil e acessível o que acarreta em uma população maior de sedentários, obesos e com problemas de saúde.    A crise no comportamento alimentar do brasileiro se tornou mais evidente após a entrada no novo milênio, isso pode ser comprovado a partir de dados do IBGE de 1974 a 2009 que demonstram um aumento de 2,3% para 14,2% em crianças de 5 a 9 anos e 5,6% para 20,5% em jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso.  Além do ganho de gordura, a população tornou-se mais preguiçosa nas práticas de atividades físicas e no preparo dos alimentos cotidianos, situação que traz malefícios para a saúde dos brasileiros como, diabetes, obesidade mórbida, pressão alta e etc. Uma das causas é a comida em abundância nas praças de alimentação, restaurantes e lanchonetes em horários de almoço e jantar e parte significativa dos trabalhos e da vida acadêmica serem realizados sentados por mais de 5 horas por dia.    Diante do exposto, cabe ao Ministério da Agricultura promover projetos  de balanceamento calórico e nutricional nos alimentos servidos nas redes que atendem esse consumismo alimentar, como também, programas como a horta na escola para educar os alunos a cultivarem e ingerirem essas hortaliças durante as refeições, melhorando a qualidade de vida e prevenindo a má ingestão de nutrientes.