Enquanto os malthusianos acreditavam que a alimentação era uma preocupação, pois a quantidade de alimentos poderia se tornar insuficiente. Para os brasileiros o comportamento alimentar é causa de diálogos por causa dos maus hábitos na dieta. Deste modo é preciso uma mudança nas práticas nutricionais, pois consoante o especialista Mancini "a alimentação tende a piorar cada vez mais". Esses hábitos são consequências da hegemonia americana e da escassez de informação da população. É elementar destacar que a hegemonia americana, consolidada no pós Segunda Guerra, além de atuar no campo econômico também atua no campo cultural, pois os hábitos alimentares brasileiros se assemelham aos dos norte-americanos, caracterizado pelo "fast-food" e pelo consumo de produtos semiprontos. Junto a isso estão os novos atributos da vida moderna, a rotina diária faz com que a população procure produtos de rápido e fácil preparo. Vê-se, portanto, que a sociedade não está se alimentando bem e isso trará um campo social suscetível a doenças. Concomitantemente a isso, está a falta de informação da população, pois o Ministério da Saúde possui um Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), no qual aborda quais alimentos devem ser consumidos para ter uma alimentação saudável. Todavia, parte da população não sabe da existência desse guia o que faz com que se perpetue cidadãos não saudáveis. Em vista disso, são necessários caminhos para que o comportamento alimentar brasileiro melhore. Destarte, o Ministério da Saúde através dos Municípios devem fornecer para os nutricionistas o Guia Alimentar para que eles distribuam entre a população para que assim, a dinâmica entre o profissional e o paciente se torne mais eficaz, já que o paciente terá um auxílio (o guia) na caminhada para uma alimentação mais satisfatória. Como disse Platão "O começo é a metade do todo", com esse ponto inicial estaremos caminhando para uma sociedade mais sadia.