Enviada em: 16/05/2018

Remodelação do conceito de família  Na pós modernidade observa-se a necessidade de alguns conceitos pré-existentes. Um deles é o conceito de família, que não pode mais ser restringida a um casal heteroafetivo e seus filhos. Essa restrição pode ocasionar além da privação de direitos a famílias que se desviam do padrão estabelecido, ferramentas para práticas preconceituosas, como o bullying.  É relevante abordar, primeiramente, que o Conselho Nacional de Justiça aprovou, em 2013, uma resolução que garante a legalidade do casamento civil entre casais homossexuais. Apesar dessa vitória legislativa, parte da sociedade insiste em refutar a lei e repudiar a existência de tais famílias. Desse modo, é explícita a necessidade de ações no sentido de defender a lei vigente.   Em decorrência disso, enquanto os pais demonstram sua repugnância em relação a famílias não normativas, seus filhos ingenuamente replicam esse comportamento em seu próprio ambiente, ou seja: na escola. Não são raras as crianças que sofrem bullying pela ausência do pai, da mãe ou até mesmo por ter um pai a mais. Assim, a família, que deveria ser símbolo de amor, para essa criança torna-se sinônimo de vergonha.  Diante dessa problemática, consta-se que cabe ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares com o objetivo de garantir a inclusão social. Já no âmbito escolar, faz-se necessária a desconstrução da heteronormatividade com ações simples e de forma natural, por exemplo a substituição do "Dia dos Pais" pelo "Dia da Família" a fim de integrar as famílias, independente do número e gênero de seus constituintes.