A biologia nos mostra através de Darwin que nem sempre é o mais forte que sobrevive mas o que mais se adapta ao meio. Nesse contexto, pode-se afirmar que o conceito de família está sendo transformado na conjuntura vigente, englobando não apenas as formadas por duas pessoas de sexos opostos, mas também casais homossexuais, pais separados, e relações poliafetivas. Contudo,o preconceito e conservadorismo ainda são presentes no corpo social, desafio que necessita ser combatido, pois tais uniões cumprem seu papel social assim como as tradicionais. Ademais, o tecido social brasileiro ainda é tradicionalista, apresentando dificuldade em compreender e aceitar mudanças, com isso as constituições familiares que buscam serem reconhecidas enfrentam dificuldades e intolerâncias. Contudo, como afirmou Darwin, os indivíduos necessitam se adaptar a transformações ocorridas socialmente, buscando respeitar todos os modelos de famílias que cumpram seu papel social. Vale também ressaltar que, o fundamental para a união entre pessoas é o amor e a responsabilidade em fornecer ao outro os cuidados necessários, dessa maneira é inadequado considerar determinados tipos de família mais relevantes que outras. Segundo a psicanalista e pedagoga Cristina Silveira tanto crianças participantes de famílias tradicionais quanto alternativas apresentam os mesmos problemas e dificuldades. Com isso, fica evidente que todos os modelos familiares possuem o mesmo grau de importância. Diante do exposto, é perceptível que os diversos núcleos familiares desempenham papel fundamental na conjuntura vigente, contudo famílias que fogem dos padrões preestabelecidos ainda enfrentam preconceitos. Com isso, é de fundamental importância que as instituições escolares juntamente com a mídia ofereçam informações e ensinamentos sobre a importância de todas as famílias, pois segundo Nelson Mandela a educação é a arma mais importante com que se pode mudar o mundo. Dessa forma, o respeito e a tolerância seriam mais facilmente implantados na sociedade.