Enviada em: 13/04/2017

Vivemos em uma sociedade que apesar de muito diversa do ponto de vista cultural, religioso, histórico,ainda possui muito preconceito e esteriótipos com os novas estruturas tidas como família na atualidade. Mesmo com a criação de leis que permitem relações homoafetivas oficialmente, o conceito de estrutura familiar "normal" ainda é tido para muitas pessoas, como aquela formado por um homem e uma mulher que criam seus filhos.   No passado o único padrão existente para uma família é o que ainda hoje é dito como tradicional, aqueles que não seguiam essa estrutura eram totalmente humilhados, perseguidos, e por isso muitas pessoas deixavam de revelar sua sexualidade por medo. Em 2011 foi aprovado no Supremo Tribunal Federal o direito a união estável de pessoas do mesmo sexo, e a partir dai as discussões sobre conceito familiar se tornaram cada vez mais comuns na sociedade pois, surgiram cada vez mais casais gays casando e adotando crianças.   Quando se fala de família não vem a cabeça gênero, idade, cor, raça, pensamos nas pessoas que temos carinho, afeto, e esse é o real significado, família é a relação entre pessoas que compartilham de um amor entre elas. Existem pesquisas que dizem que atualmente somente há 48,9% de famílias formadas por um casal hétero, e ainda pesquisas que indicam que crianças de pais homoafetivos sofrem dos mesmos problemas que filhos de um casal hétero, provando que esses novos modelos de família não prejudicam em nada o crescimento ou desenvolvimento de uma pessoa, pelo contrário, ajuda muito na formação do pensamento dessa criança e de outras, que passam a ver como normal também diversas formas de relação entre os adultos, não só a que lhes é apesentada em casa.   As instituições de ensino devem tratar e trazer para a escola o assunto de forma muito natural, formando assim pessoas mais tolerantes e que aceitem as diferenças. O governo deve incentivar casais homoafetivos a adotarem crianças que estão nos milhares de abrigos, e que precisam de uma família. A justiça deve tornar mais rápidos os tramites de adoção de crianças, pois a lentidão desse processo só atrapalha a formação e constituição de novas famílias.