Enviada em: 09/08/2017

Pai, mãe e filhos deixou de ser um conceito de família concreto na sociedade atual, sendo agora família, toda e qualquer união de pessoas com laços afetivas. Entretanto, recentemente na câmara dos deputados, foi discutido uma nova lei que defini família como somente o núcleo constituído por pai, mãe e filhos, fazendo  com que a visão preconceituosa se ampliasse entre a população brasileira. Dessa forma, essa questão deve ser discutida para que famílias não tradicionais sejam consideradas tão válidas como as outras.           O Brasil por ser um país diversificado abrange vários tipos de relações.Uma parte do corpo social tem uma visão conservadora, o problema surge quando essa parcela não aceita que a família atual pode ser formada por relações homoafetivas ou mesmo solteiros que desejam adotar crianças; exemplo disso foi em São Paulo, um adolescente de 14 anos foi agredido por ser filho de pais gays. Em um país tão plural como o Brasil, famílias diferentes das tradicionais deveriam torna-se motivo de orgulho nacional, pois mostra o poder da grande diversidade da nação.          Além disso, é crucial destacar que esse é um problema social enraizado. O sociólogo Durkheim diz que o fato é a maneira coletiva de agir e de pensar; partindo desse pensamento, ao analisar uma criança que cresce escutando que existe somente um tipo de família, vai acreditar fielmente nisso e passar de geração para geração. Assim, cabe toda a sociedade organizar meios para combater esse mal. Logo, como disse a revista Veja, o espaço alcançado por famílias do século xxi vai continuar crescendo gradativamente.              Fica claro, portanto, que caminhos para tornar a nova definição de família do século xxi aceita devem ser colocas em prática. O Governo deve lançar, nas redes sociais, campanhas contra a intolerância, com a ideia de aceitação. A mídia, por meio de novelas deve informar que o que uni famílias é a consideração e não a tipagem sanguínea. E por fim, as escolas devem fazer palestras com o intuito de atingir os alunos e responsáveis sobre a nova configuração do núcleo familiar, ensinando o respeito e aceitação. Desse modo, a ideia de que uma família é melhor que a outra irá acabar.