Enviada em: 19/08/2017

O conceito de família constituído por mulher, homem e filhos surgiu por volta do século XVI. Portanto, essa concepção nem sempre esteve presente na humanidade, pois, nos períodos Pre-socrático, Socrático e Helenístico não havia uma formação fixa de um meio familiar. Com o fortalecimento da igreja na Idade Média e o avanço da Revolução Industrial, concretizou-se a tradição do casamento heterossexual. No entanto, a modernização do século XXI evidencia novos modos de ver e de ter uma família.      Grande maioria das famílias brasileiras são formadas pela figura paterna e materna, mas há também a existencia de casais homossexuais e de famílias construídas apenas por um pai ou uma mãe. Porém, para essas minorias o Estado não garante os mesmos direitos de casais heterossexuais. além disso,  sofrem atribuições preconceituosas de que não são normais e que tal fato causaria problemas para crianças advindas desses laços afetivos.           A psicanalista e pedagoga Cristina Silveira afirma que crianças que são frutos de lares homoafetivos  têm os mesmos comportamentos de crianças de casais heterossexuais. E também, o contato dos pequenos com a diversidade familiar faz com que a aceitação seja algo natural e normal.       Dessa forma, sabemos que as mudanças ao longo do tempo enraizaram ideais e crenças que nem sempre são justas. Nesse aspecto, o poder legislativo precisa alterar a lei para incluir diferentes tipos de união entre duas pessoas, proporcionando, assim, o direito a todos.  O Ministério da Educação pode fazer com se inclua nas escolas palestras para conscientizar  alunos desde do ensino fundamental ao médio para que o conceito de família seja ampliado . A mídia, em parceria com o governo, pode fazer campanhas com o intuito de mudar os pensamentos conservadores. O poder judiciário deve punir igrejas que rejeitem casamentos entre pessoas do mesmo sexo.