Enviada em: 18/08/2017

Desde os primórdios da formação do estado brasileiro, predomina-se o modelo familiar, então considerado padrão pela sociedade, a união entre homem e mulher através do matrimonio. Nesse sentido, não obstante, não é sempre que o amor ocorre entre duas pessoas do sexo oposto. No entanto, observa-se, que, nossos governantes não se importam com os diretos de seus cidadãos de formarem suas famílias, apesar das diferenças, e a nação brasileira ainda é preconceituosa e intolerante.        É indubitável que os governantes negligenciam a necessidade fecunda de mudança dessa distópica realidade envolta nas leis que regem as uniões no país. A visão patriarcal, e arcaica até então, é vigorante no que tange a união civil no Brasil. Destarte, o conceito de família vem mudando na atualidade, e sendo cidadãos comuns, detentores de direitos, todos sem distinção devem ter direitos igualitários de formar famílias, e serem aceitos por suas diferenças.        Outrossim, a sociedade habituada à ausência de punições, corroboram com a problemática. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar. Ao seguir essa linha de pensamento, observa-se que o preconceito e a desinformação do povo encaixam-se na teoria do sociólogo, uma vez que, ir contra os valores considerados tradicionais, aos olhos da sociedade é algo destrutivo para com a chamada concepção de “família”. Além do mais, a dissipação do ódio e a intolerância contra casais homoafetivos é prejudicial, pois o convívio social é afetado, gerando violência, preconceito, dentre outros males.           Convém, portanto, que medidas sejam tomadas a fim de atenuar o impasse. Deputados e Senadores devem elaborar um projeto de lei que reveja o direito ao casamento civil, até então só permitido a casais héteros, expandindo a todos os tipos de indivíduos, igualitário, sem distinção de sexo. Ademais, em âmbito local, as ONG’s em consonância com as escolas e famílias, devem promover ações educativas e informativas sobre a importância da construção da uma sociedade sem discriminação, através de palestras e rodas de discussão com crianças, jovem e adultos, de maneira que, com a conscientização correta, esse fato social diminua gradativamente.