Preconceito surreal Com o passar do tempo, com a incorporação de novos paradigmas e costumes pela sociedade, o modelo familiar tradicional: pai, mãe e filhos modificou-se. Porém, alguns dos novos retratos familiares contrários ao rotineiro como casamento homoafetivo e o amor entre pessoas do mesmo gênero sofrem um intenso preconceito social no presente. No Brasil o casamento gay vigora desde de 2013. Porém, apesar de já garantir esse direito, esse país ainda está entre os que mais matam por homofobia. Sabe-se que na Irlanda,o primeiro país a aprovar o casamento gay, a visão quanto a esse enlace se difere do país verde amarelo. Enquanto no Brasil a maioria dos religiosos condenam essa união, na irlanda o próprio arcebispo católico diz sentir bem em ver pessoas felizes por se unirem matrimonialmente, independente do gênero. Tais dados sugerem que na Irlanda há um respeito pela escolha sexual do outro e uma ação semelhante parece obscura no Brasil. Vale ressaltar que entre os norteadores das relações familiares está o princípio da afetividade. Embora alguns desacreditem que o amor possa surgir naturalmente entre cônjuges do mesmo gênero, com o crescente número de união homoafetiva, essa descrença acaba sem indícios claros. Para comprovar essa nova realidade, dentre vários filmes, tem-se o "Esteros", apresentado no Festival de Cinema em Gramado em 2016, que conta a história de dois rapazes unidos pelo o amor . Logo,uma sociedade que reprova os novos retratos familiares e rejeita uma união assim denota um tipo de vingança social preconceituosa. Portanto,o governo deve punir legalmente os agressores e os preconceituosos e criar campanhas educativas contra a homofobia em "outdorrs". Além disso, o cinema deve continuar com os lançamentos de filmes elucidativos sobre os novos retratos familiares do século XXI pois assim, esse preconceito surreal vagarosamente pode evaporar do território nacional.