Enviada em: 08/09/2017

De acordo com Aristóteles, o homem é, por natureza, um animal social.Essa máxima se confirma desde os primórdios com as diversas formas de organização social, sendo a família a base dessas estruturas.Contudo, sempre houve padrões impostos sobre o conceito de família, e especialmente neste século os mesmos vem sendo muito contestados.Essa problemática demanda discussões e mudança nos parâmetros em vigor.        Em pleno século XXI, alguns conservadores ainda consideram família apenas as uniões entre um homem e uma mulher e seus descendentes.Esse é um conceito extremamente ultrapassado e que discrimina várias outras formas de união com igual seriedade e valor afetivo.Além do conservadorismo e dificuldade no reconhecimento legal, os lares considerados não tradicionais ainda enfrentam um forte preconceito, que causa danos psicológicos e físicos gravíssimos.      A luta desses grupos por seus direitos é totalmente plausível e fundamentada pela Constituição, que garante igualdade a todos.Já ocorreram vários movimentos pela legalização de uniões homo afetivas,entre outros.O engajamento dessas manifestações vem crescendo, o que demonstra a importância de alterações, não apenas no papel, mas no aspecto social.           Analisando o exposto, é necessário que o Governo Federal reconheça legalmente todo tipo de união como família,para quebrar os paradigmas atuais e assim demonstrar verdadeiro respeito.Esse é o primeiro passo para que a sociedade trate com igualdade todos os grupos e reconheça que não importam as pessoas envolvidas, mas sim o sentimento por elas compartilhado