Enviada em: 05/10/2017

No século XXI o conceito do que é considerado família foi expandido doravante a maior aceitação de outros modelos familiares. No entanto, o não reconhecimento de determinados modelos de família, somado a criação de leis que buscam classificar o núcleo familiar revela-se como um problema frente a complexidade da sociedade.       Segundo pesquisa do IBOPE 54% da população brasileira alcançou um índice igual ou superior a 0,7, que se define como alto grau de conservadorismo. O aumento dramático no número de conservadores pode colocar em check políticas de reconhecimento de outros recortes familiares já que para muitos devido a religião a concepção é de pai mãe e seus respectivos filhos não vendo como iguais as famílias de casais homoafetivos.       A seguir, a criação de leis como o estatuto da família busca atribuir este conceito apenas a pai, mãe e seus filhos leva a uma deslegitimação a outras formas de família como mães ou pais solteiros. Aristóteles afirmava que “a família é uma comunidade de todos os dias, com a incumbência de atender as necessidades primárias e permanentes do lar”. Ou seja na concepção de Aristóteles os laços são mais importantes que a estrutura.       Diante desses fatos faz-se necessária à ação social de todas as esferas. Cabe ao Ministério da Comunicação, realizar campanhas nas mídias a fim de, demonstrar que a expansão do conceito de família não é ruim é que só porque existem outros modelos não significa que a sua concepção está ameaçada, dessa forma estimulando a tolerância entre os indivíduos. Compete as escolas criarem palestras evidenciando que  o parentesco pode ser atribuído como na frase de Aristóteles a quem atende as necessidades primárias e permanentes do lar, dessa forma acabando com a classificação de famílias que tenta ser coloca pelo governo. Ademais, cabe à sociedade unir-se em campanha  nas redes estimulando o debate sobre o conceito de família e demonstrando que não existe certo ou errado nos modelos familiares.