Enviada em: 19/09/2017

Para muitos, a família tradicional é como a dos comerciais de margarina, constituída de pai, mãe e filhos. Entretanto, esse conceito, antes considerado imutável, tem passado por transformações, e, por conseguinte, se tornou tema de discussão na sociedade contemporânea brasileira. Haja vista que os novos núcleos familiares, tais como, os formados por casais homossexuais, não são aceitos, além de serem alvos de preconceito. Diante isso, ações afirmativas e educativas são necessárias para reverter esse cenário.   É notório que a sociedade mude com o passar dos séculos,  e que com essas mudanças, tradições sejam quebradas. Nesse sentindo, é perceptível que o âmbito familiar também tenha passado por transformações, resultando em novos conceitos de famílias. É indubitável então que as novas instituições familiares sejam aceitas por toda a sociedade e tenham os mesmos direitos, uma vez que de acordo com o IBGE, no Brasil, somente 48,9% das famílias possuem formação tradicional. Logo, o padrão de família que antes era considerado tradicional, hoje é minoria, e dá espaço aos novos modelos.   Ademais, vale ressaltar que o preconceito às novas concepções de família é defendido por dogmas enraizados na sociedade. Nesse sentido, casais homossexuais, mesmo tendo garantido por lei o direito de constituir família, estão sujeitos ao preconceito, que é intrínseco à homofobia. Tal realidade corrobora em violência, física e psicológica, e carece de soluções.    Infere-se, portanto, que o Governo Federal, veicule nas mídias, entre elas, televisão e internet, campanhas informativas em relação aos novos modelos de família, disseminando na sociedade a importância de respeitá-las e aceitá-las. Outrossim, o MEC, deve reformular, parcialmente, a grade curricular do ensino fundamental, inserindo matérias como Sociologia e Filosofia, adaptadas à compreensão de cada série, incentivando desde cedo a ruptura dos dogmas que ainda se fazem presente no Brasil.