Enviada em: 12/10/2017

É indiscutível que a temática sobre o conceito do que é família tem apresentado aumentos significativo nas últimas décadas. Não cumpre mais constatar que ela simplesmente existe, mas sim, procurar as causas principais desse conflito. Por um lado, o país é laico e tenta enquadrar as minorias e respeitar. Por outro, as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente por opressores intolerantes.     Primeiramente, há o fato de que boa parte dos brasileiros deve assumir a culpa pelo o que está acontecendo, devido à ignorância e preconceito arraigado. Em 2015, aconteceu uma reunião na câmara dos deputados e havia um texto do Estatuto da Família que só reconhecia a união entre homem e mulher e,assim,excluindo do princípio da legalidade não apenas as uniões homo afetivas, mas diversas outras modalidades de famílias, como as adotivas, formadas por pessoas solteiras, filhos frutos de inseminação, além de outros grupos igualmente consagrados pelo princípio da dignidade da pessoa humana e igualdade de todos perante a lei.   Com isso, para haver uma diminuição drástica da discriminação e estereotipização, os seguintes fatores devem fazer parte do cotidiano de cada ser humano: educação, respeito às diferenças, coletividade e ética. Consequentemente, os jovens não sofreriam bullying nas escolas, redes sociais ou em qualquer âmbito.    Convém, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância da questão da "família tradicional" no país. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação a criação de um programa escolar nacional que vise a contemplar as diferenças e o respeito a elas, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais que abordem essa temática. Nesse mesmo sentido, ONGs e mídia devem veicular campanhas de diversidade. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, o povo teria um Brasil mais tolerante.