Enviada em: 29/10/2017

A multiplicação dos modelos familiares    Em um contexto histórico, se pararmos para pensar, o conceito de família foi evoluindo-se ao longo do tempo, de maneira positiva, pois, antigamente, o padrão familiar era, a união de um homem e uma mulher que geram filhos, considerado como normal pela sociedade na época. No entanto, limitar-se a esse padrão, não representa mais o conceito de família, em pleno século XXI.    Deve-se ressaltar, que a partir da década de 80, com a entrada em grande escala das mulheres no mercado de trabalho, incluindo o advento do divórcio e o avanço científico. Logo, consequentemente, surgiu uma maior diversificação dos arranjos familiares.   Além disso, o Conselho Nacional de Justiça, em 2013, aprovou a união entre pessoas do mesmo sexo, reconhecida como União Homoafetiva. Em contrapartida, requer atenção e proteção por parte do Estado, assim como os demais arranjos familiares, pois a ideia dessa união ainda é um tabu nos dias de hoje e, lamentavelmente, estão sujeitas à preconceitos e discriminação a todo instante, seja em ambientes públicos ou privados.    Fica evidente, portanto, sendo o papel do governo, realizar a manutenção dos direitos civis, por meio de leis eficientes, para aqueles que são vítimas de preconceito (pelo simples fato de não estar dentro do padrão familiar) possam viver normalmente. Segundo o livro de Jorge Amado, Capitães da Areia: "A liberdade é como o sol, é o bem maior do mundo". Com o fito de que a liberdade, incluindo o respeito aos direitos humanos possam ser tratadas de forma igualitária e uniforme no nosso país.