Na sociedade ocidental, principalmente no Brasil, o conceito de família vem mudando. Nesse contexto, família é algo ligado a afetividade e de acordo com a constituição de 1988 o conceito de família se amplia e a não existência de apenas uma instituição patriarcal é reconhecida. Nota-se, nesse sentido, um retrocesso no respeito a diversidade, e fatores como, expansão no conceito de família e a evolução social, contribuem para essa evolução. A família contemporânea não se limita mais ao formato tradicional, assim, no código civil de 1916 determina que família só surge através do matrimonio. Entretanto, essa retorica vem evoluindo e a partir da constituição de 1988 torna-se possível a existência de uma família sem que haja matrimonio. Dessa forma, a população mais tradicional traz a tona o reflexo do pensamento, que não aceita os processos de evolução do conceito de família, pois não reconhece uma união homoafetiva ou uma mãe com o seu filho. Além disso, outro fator a ser mencionado é a evolução social que contribui para essa nova formação. Sob essa ótica, é importante ressaltar a alteração no papel da mulher que após a revolução industrial se inseriu no mercado de trabalho e em inúmeros casos, na atualidade, tornaram-se independentes, chefes de famílias e mães solteiras.Dessa forma, ainda que o preconceito em relação ao papel da mulher na sociedade seja menor, elas ainda encaram diversos desafios, com isso, adquirem cada vez mais a sua independência e passando a ser mantenedora única de sua família. Portanto, ainda há muito que avançar nas discussões sobre o conceito de família. Assim, a solução viável é a criação de projeto, pelo ministério da educação, nos quais os responsáveis pelos alunos participam de dinâmicas e palestras, em que serão debatidas temas como tolerância, diferenças e a compreensão dos novos modelos de família. Por fim, vale ressaltar, a célebre frase do filosofo e educador Mário Sérgio Cortella ''não é só a educação dos filhos que é necessária, mas a dos pais também'' .