Enviada em: 29/10/2017

O conceito de família para muitos é a que possui formação de uma união estável entre homem e mulher e por consequência seus filhos, e este foi considerado modelo e socialmente aceito. Contudo, este padrão se modificou no século XXI, em que apenas 48,9% das famílias brasileiras possuem formação tradicional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE).  Os indivíduos que buscam uma nova formação familiar, principalmente homossexuais, não são aceitos, e lidam com preconceitos sociais e políticos. Sob essa perspectiva, medidas cabíveis devem ser tomadas para reverter essa situação.   Nesse contexto, é indubitável que a sociedade passe por mudanças significativas ao longo do tempo. Por conseguinte, a formação tradicional familiar, é alterada. Prova disso, é o número crescente de casais homoafetivos que desejam adotar uma criança. Entretanto, por mais que exista garantia do direito a adoção independente da sexualidade, estes casais enfrentam inúmeras resistências, pois ainda existem afirmações de que um casal homossexual não consegue educar um filho com valores morais e éticos.     Ademais, faz-se necessário considerar também, as demais estruturas familiares. Hodiernamente, o divórcio é aceito com mais naturalidade, o que se altera de forma significativa os padrões familiares. Como consequência, temos os pais e mães solteiras, que por evidência da autonomia feminina e novas formas de reprodução, crescem de forma significativa. Portanto, as novas relações familiares se consolidam, exigindo uma ampliação do conceito família.    Por conseguinte, o Governo Federal  em conjunto com diversas mídias, como televisão e internet, deve promover campanhas em prol da aceitação em relação à diversidade familiar, usando como exemplos pessoas que possuem famílias fora do padrão, mostrando a eficácia da diversidade, para que seja definido a família como um meio afetivo que independe de suas variedades.