Enviada em: 04/11/2017

Com a chegada da Era contemporânea muitos conceitos vistos até então pela humanidade foram mudados. O novo mundo que estava chegando trazia concepções que não eram vistas em grande escala até o momento e uma delas era o conceito de família. Esse, que acreditavam ser algo imutável, começou a tomar novas formas e a se difundir por toda população, assim a família deixou de ser totalmente tradicional e abriu portas para todos. Contudo, os esteriótipos e os preconceitos também vieram, ameaçando assim esses novos ideais de família.       A ideia errada de lar perfeito leva em consideração apenas um pai, uma mãe e filhos, no entanto a nossa realidade foge disso. Atualmente, o número de indivíduos solteiros criando filhos só crescer no país, porém essas pessoas sofrem com o preconceito, é habitual não terem o apoio dos próprios familiares (esses muitas vezes estão firmados somente em conceitos patriarcais). Infelizmente, à sociedade em geral segue esse raciocínio, esses lares são motivos de piadas e vários esteriótipos que não ficam somente em uma pessoa, mas até nos filhos, pois estão crescendo já com esse sentimento de repressão as novas formas de família.        Outra concepção de lar que a cada dia só se intensifica é o das relações homoafetivas, muitos casais que optam por essa escolha procuram adotarem filhos. Tal atitude que deveria ser incentivada, já que estavam tirando uma criança de um orfanato e dando a ela a chance de ter uma família, é repelida por grande parte da população, esses casais sofrem com o preconceito, a homofobia é tão grande que chega a ser motivo de agressão pelo simples fato de alguém optar ter uma família onde os membros provedores sejam do mesmo sexo e se relacionem. Assim, ter uma família não aceita pelos esteriótipos da sociedade é visto com receio, já que até mesmo as leis e as comunidades em geral não apoiam, pelo contrário, elas são usadas como máscaras para tais opositores de diversas formas de lar.      Portanto, é fundamental a realização de medidas que quebrem esses conceitos pré-estabelecidos e que promovam a família, não importando quem ou qual gênero tem os membros que a decidirem integrá-la. Para isso, o Estado deve criar politicas públicas em escolas, eventos culturais, em toda sociedade civil; para que com isso aja o divulgamento de todos os tipos de família e não somente de uma como padrão. Ademais, ele deve designar a mídia  à reforçar esse pensamento de lares livres e sem padrão, vivendo sem temer a opinião dos outros. Além disso, a criação de leis e departamentos que fiscalizam preconceitos relacionados as famílias, são indispensáveis para a construção da verdadeira identidade familiar, a de todos.