É indubitável o aumento que o Brasil têm tido no número de pessoas que esforçam-se para obter o "corpo perfeito". Nesse contexto, sabe-se ainda dos radicais meios que muitos estabelecem para consumarem seu objetivo, o que por consequência suscita uma série de infortúnios nocivos. Diante supracitado revés, pode-se analisar que a problemática ainda progride por motivos sociais e ideológicos. Inquestionavelmente, a ideologia inexorável de veneração ao corpo por uma relevante parte da sociedade, mostra-se exorbitante na atualidade. Esse comportamento é evidenciado nos excessivos tutoriais de dietas, no consumo de anabolizantes, e até em algumas intervenções cirúrgicas, ilustrando, de modo latente, a realidade preocupante na contemporaneidade. Destarte, a análoga problemática dá subterfúgio a diversos infortúnios retrógrados, dentre esses os mais de 100.000 mil casos de anorexia, conforme aponta o Ministério da Saúde. Outrossim, a mídia têm propiciado uma imagem abstrata referente à padronização corporal na atualidade. Irrefutavelmente, as concepções de beleza explicitadas em revistas e na televisão, influenciam em sua caracterização, principalmente à classe feminina, haja vista que 90% casos de anorexia, bulimia e cirurgias estéticas são adquiridas por tal grupo. Nesse sentido, percebe-se a veracidade nas palavras do escritor inglês George Orwell, ao escrever: "a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa". Portanto, para que esse cenário mude, faz-se importante o Ministério da Educação associar na grade curricular palestras aos pais e alunos, cujo objetivo seja destrinchar os esteriótipos instigado pela mídia, informando por meio de médicos e professores os problemas decorrente da extrema veneração corporal. Ademais, tornaria-se importante o poder legislativo criar organizações especializadas no âmbito psicológico, no intuito de tratar e prevenir vítimas da mencionada questão. Assim, teríamos uma relevante diminuição do referenciado problema que cresce ferrenhamente no Brasil.