Enviada em: 05/08/2017

Como uma Barbie     De maneira cada vez mais presente na sociedade contemporânea, tem-se a intensificação do culto ao corpo - algo influenciado pelo cinema hollywoodiano e chegou ao Brasil diretamente na década de 80 - Foram sendo criados personagens midiáticos que deveriam ser um modelo a ser seguido. Com isso, os brasileiros estão cada vez mais presos ao que o "mercado da imagem" dita, surgindo uma espécie de forma idealizada.     Paralelo a isso, há os dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, onde o Brasil é o primeiro colocado a respeito da submissão a esses procedimentos. Isso porque, consoante o sociólogo Pierre Bourdieu, a linguagem corporal é marcada pela distinção social, que coloca a forma de apresentação como modo de se distinguir dos demais. Sendo assim, todos querem ser bem vistos e ter sua imagem associada a de alguém influente, jovem e, aparentemente, de bem com a vida.      Com tal característica, as pessoas apelam para o uso de anabolizantes, fórmulas naturais e suplementos sem nenhum tipo de prescrição médica; devido suas promessas de resultados imediatos e sem esforço algum. Contudo, a manipulação errônea dessas substâncias pode causar sérios efeitos colaterais, como também piorar o quadro de quem ingeriu, podendo levar a óbito.      Em suma, é notório que a sociedade de um modo geral, busca estar sempre de acordo com os padrões ditados pela mídia, como o corpo ideal que levará a uma vida perfeita, a exemplo da boneca Barbie, conhecida mundialmente. Visto isso, é oportuno que a Mídia, por meio de suas redes de comunicação, realce a importância de se sentir bem consigo mesmo e demonstre os problemas que a busca pela perfeição pode causar. A Família e a Escola podem trabalhar juntas, por meio de rodas de conversa e palestras que incentivem as crianças e adolescentes a se amarem como são e criarem o seu próprio perfil sobre como é ser perfeito.