Enviada em: 19/04/2018

A Balaiada, revolta nativista do período Regencial e a Revolta de Canudos, no período da República Velha são semelhantes por mostrarem que o Brasil sabe lutar por uma qualidade de vida digna. No entanto, não se vê uma melhoria tamanha ao progresso dos séculos, pois a obsessão de padrões corporais no país em comparação ao mundo tem taxas excessivas. Diante disso, é preciso atuação do setor público e da sociedade nas lutas contra setores que causam essas taxas e as consequências desses padrões corporais na saúde.    Em primeiro plano, o Brasil, dentre todos as nações, é onde a mídia atua de forma direta e expressiva na vida da população. Nesse sentido, com tal poder esse setor aliado à indústrias da moda influenciam as mulheres do país a adotarem modelos de roupas, de penteados e, principalmente, de corpo pregando o "corpo perfeito". Com tal ação, 83% desse grupo, segundos pesquisas da Dove, em 2016, sentem-se  pressionadas a almejar aqueles padrões e, com isso, mais da metade da população feminina está sendo manipulada para alimentar gigantes setores capitalistas. Logo, é necessário que o Estado atue de modo severo para que menos mulheres sofram com esses modelos fictícios.     Paralelamente, as àquelas causas, as consequências desse culto corporal incluem tanto problemas no psicológico como na saúde. Uma vez que o exercício físico em excesso, sem atuação de um profissional da área, associada a uma auto-estima baixa podem induzir mais facilmente ao quadro manipulatório da mídia e da moda em busca do "corpo perfeito" e, assim, acabam sofrendo um quadro clínico de anorexia por não quererem se alimentar devidamente, bem como uma possível depressão por nunca alcançar o corpo idealizado. Dessa forma, é necessário a sociedade se ajudar, pois com uma nação unida qualquer conflito é facilmente combatido.     Por tudo isso, é urgente que o Governo Federal crie barreiras para cessar tais manipulações de setores midiáticos e de indústrias da moda  como a imposição da diversidade da beleza presente nas mulheres brasileiras com o intuito das taxas de padrão corporal diminuírem no Brasil em escala mundial. Além disso, a escola e as ONGs, de todo o país, devem discutir sobre os problemas na saúde e no psicológico de indivíduos que caem nas armadinhas dos padrões sociais com aulas desde a séries iniciais e palestras, aos sábados, em locais acessíveis à população, para que os que já estejam nessa situação tenham apoio necessário e os que não estejam tenham consciência dos ricos. Somente assim, com tais medidas, as excessivas taxas de padronização corporal estará entre as mais baixas do mundo.