Enviada em: 10/08/2017

A inversão de valores da sociedade moderna traz, entre outras, a problemática da obsessão pela imagem ideal. A busca pelo corpo perfeito é impulsionada pelos meios de comunicação e destaca-se como ponto central do aparecimento de transtornos alimentares, trazendo consequências alarmantes à saúde dos jovens.     Dentro desse contexto, as redes sociais, por exemplo, parecem dar espaço a um concurso de beleza. A falta de amor próprio denota uma carência suprida através de fotos, que expõem físicos sarados e acabam por promover um culto à padronização corporal. Dessa forma, à medida em que esteriótipos ideais são exaltados nas mídias, a busca pelo corpo perfeito torna-se cada vez mais recorrente e solidifica uma cultura fútil entre os jovens.         De outro lado, os cuidados com a aparência em exagero podem desencadear graves danos à saúde. Nesse sentido,  anorexia, bulimia e a vigorexia, por exemplo, favorecem a osteoporose, a pressão baixa e podem levar o indivíduo à óbito diante da alimentação inadequada. Desse modo, os transtornos alimentares afetam o psicológico de jovens e estimulam uma cultura à beleza em detrimento da saúde de cada um deles.           Logo, pelo exposto, é preciso conscientizar à sociedade de que a beleza vai muito além dos esteriótipos,  de que são as atitudes que constituem um legado, mas não a imagem. Dessa forma, mister se faz o estímulo à auto aceitação juvenil por meio de diálogos constantes no ambiente familiar; importante ainda a instituição de grupos de apoio que ressaltem a importância dos valores morais em detrimento da beleza. Soma-se a isso a capacitação de professores para formação de jovens seguros e conscientes capazes de seguir um caminho saudável e frear uma geração obsessiva por uma imagem ideal.